Paula Menezes
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL - (TCC)
TRANSTORNO BIPOLAR
Caracteriza-se pela alternância entre HUMOR DEPRIMIDO (episódios depressivos) e HUMOR EUFÓRICO (episódios maníacos). Portanto, trata-se daquele indivíduo “inconstante”. Ora está inquieto, animado, “feliz”, ora está deprimido, triste, desesperançoso.
A perturbação do humor é grave o suficiente para causar prejuízo significativo no funcionamento global do indivíduo, trazendo sérios problemas pessoas, interpessoais, sociais e ocupacionais.
Os episódios Maníacos (euforia) podem incluir características psicóticas e pode levar à necessidade de hospitalização, devido a gravidade da perturbação do humor (sintomas acentuados)
Além de episódios maníacos, pode se manifestar por alternância entre humor deprimido e HIPOMANIA (episódios hipomaníacos) que se caracterizam por humor expansivo ou irritável com aumento da energia por no mínimo 4 dias seguidos, sendo estes sintomas mais “brandos” (leves). Neste caso, muitas vezes o Transtorno Bipolar não é observável adequadamente pois a hipomania pode ser confundida com uma “melhora” do episódio depressivo, devido tratar-se de episódio maníaco LEVE (sintomas menos acentuados)
O episódio Maníaco se caracteriza pelos seguintes sintomas:
- Humor elevado
- Aumento da energia
- Auto-estima inflada
- Poucas horas de sono sem cansaço físico
- Pensamentos acelerados
- Distração
- Agitação Psicomotora
- Fala rápida
- Compras excessivas e compulsivas (Oniomania)
- Aumento da atividade sexual
- Inquietação Interna.
O episódio Depressivo se caracteriza pelos seguintes sintomas:
- Humor deprimido na maior parte do dia
- Diminuição do interesse
- Excesso de apetite ou inapetência
- Insônia ou hipersonia (dormir muito)
- Agitação ou lentidão Psicomotora
- Perda de energia
- Fadiga
- Culpa excessiva
- Sentimento de inutilidade
- Pensamentos catastróficos e negativados
Causas Genéticas: Se alguém da família for portador de Transtorno Bipolar, há um risco acentuado em herdar geneticamente a doença. Quanto mais próximo o grau de parentesco, maior o risco.
O maior risco da doença quando não tratada é o grande índice de suicídio e excesso ou abuso na ingestão de substâncias psicoativas, incluindo álcool.
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PSICOTERAPIA: A psicoterapia Cognitivo-Comportamental é a mais indicada e atua no reconhecimento e maior entendimento acerca da doença, além de ajudar o indivíduo a identificar pensamentos disfuncionais que levam a um maior sofrimento emocional, pertinentes à sensação contínua de inadequação e culpa.
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