Paula Menezes
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL - (TCC)
Como escolher o seu Psicólogo
Quem nunca fez psicoterapia e num dado momento da vida passa a pensar na possibilidade, adquire perguntas internas do tipo: como a psicoterapia vai me ajudar? Como escolher um psicólogo? O que vou falar para o psicólogo? Serei julgado se contar aquele meu “segredinho” que ninguém sabe porque nunca tive coragem de contar? O que o psicólogo vai pensar de mim se eu contar? Se as pessoas souberem que estou fazendo terapia, vão achar que sou louco (a)?
Essas e outras, são dúvidas freqüentes e que, por vezes, inibe a pessoa de procurar ajuda, agravando sintomas.
A psicoterapia oferece, primeiro, um “espaço” e um “tempo”, para que você possa estar consigo mesmo, refletindo sobre questões de ordem emocional, angústias, preocupações, organização dos pensamentos, clareza sobre seus reais valores, o reconhecimento de comportamentos repetitivos que levam, consequentemente, a resultados semelhantes, insatisfações e sofrimentos psíquicos que muitas vezes levam ao adoecimento físico.
Este espaço deve ser aconchegante, familiar, confortável e o psicoterapeuta deve ser aquele “ser” capaz de te OLHAR E ESCUTAR de forma singular. Para que o terapeuta seja eleito como “seu terapeuta”, é necessário que você sinta ter ocorrido o verdadeiro ENCONTRO. Trata-se do “Encontro Terapêutico”. É através da empatia que surge o VÍNCULO TERAPÊUTICO. Se você olhar para o terapeuta e tiver a sensação de que não será julgado em nada que disser e, portanto se sentir à vontade o suficiente para dividir com ele o que lá fora (do consultório), você não consegue, pode considerar que achou o “SEU” terapeuta.
O que falar para o psicólogo? Se o vínculo terapêutico for estabelecido (e isso ocorre aproximadamente na terceira ou quarta sessão), não tenha receio, pois o que você vai dizer, surgirá de forma “natural”. O terapeuta irá te estimular e orientar a falar o que trará o alívio emocional desejado. Muitas vezes, as dores (emocionais e/ou físicas) diminuem a partir da nomeação de emoções ainda “desconhecidas” e que, por isso, podem estar sendo expressas através dos sintomas físicos (doenças).
Serei julgado no que contar? Não. O psicólogo tem o papel de “colaborador”, oferecendo um OLHAR compreensivo para a sua dor, sem julgamentos. Ele (psicólogo), não vai pensar “mal” sobre você. Ao contrário, ele vai te ajudar a pensar sobre você e suas questões trazidas ao consultório e que te levam ao sofrimento psíquico.
As pessoas vão pensar que sou louco (a) por fazer terapia? Um dos objetivos terapêuticos, sempre será Olhar mais para si e saber separar o que é “seu” e o que é do “outro”. Portanto, após um período em psicoterapia, você, provavelmente não irá se importar com o que pensam sobre você. Cabe ressaltar, porém, que hoje, psicoterapia é algo ligado à busca de qualidade de vida através de uma compreensão maior acerca de si mesmo e mundo que te cerca. Tem por objetivo cuidar da mente. Definitivamente o conceito de que psicoterapia é para “louco”, deixou de existir, trazendo a perspectiva de que você pode pensar, sentir, se comportar e VIVER de forma diferente e ser, assim, mais feliz em sua vida